PUCVIVA nº649, 10 de março de 2008
Professores, estudantes e funcionários criam
Comitê contra a repressão na PUC-SP
Pela democracia e autonomia universitária!
Professores, estudantes e funcionários discutem as formas de luta contra a repressão ao movimento estudantil na PUC-SP
Foto: Bruna Campos
Numa reunião ampliada que uniu representantes de centros acadêmicos, APROPUC e AFAPUC, os três setores da universidade posicionaram-se contra o processo administrativo instaurado contra nove estudantes, criminalizados pela ocupação da Reitoria, em novembro de 2007.
Os participantes aprovaram a formação de um comitê unificado, que iniciará uma Campanha Contra a Repressão na PUC-SP, exigindo o fim do processo e a restauração da democracia e da autonomia universitárias. Nesta semana, circula na universidade um manifesto dos três setores, reivindicando a retirada da ação contra os estudantes. O texto será também veiculado pelo site da APROPUC.
Junto com o manifesto será divulgado um abaixo-assinado contra a punição dos estudantes. O Conselho de Centros Acadêmicos (CCA) também aprovou um texto, apresentando sua solidariedade à APROPUC depois dos ataques da Reitoria.
Na próxima semana o Comitê reúne-se novamente na quarta-feira, 12/03, para retomar as ações contra a criminalização dos estudantes. Veja nas páginas internas a íntegra das propostas aprovadas na reunião unificada.
As propostas iniciais do Comitê Contra a Repressão na PUC-SP
Em sua reunião conjunta, no dia 05/03, a APROPUC, AFAPUC e Centros Acadêmicos decidiram:
- Criar um Comitê contra a Repressão na PUC-SP.
- Redigir um manifesto exigindo da Reitoria e da Fundação São Paulo a retirada do processo punitivo contra nove estudantes que participaram da ocupação, em novembro de 2007.
- Circular um abaixo-assinado com participação de estudantes, funcionários e professores.
- Que os Centros Acadêmicos realizem assembléias de curso para legitimar o Comitê Contra a Repressão.
- Fazer uma ampla manifestação durante a entrega do abaixo-assinado para a Reitoria e Fundação São Paulo.
- Realizar uma “Semana contra a Repressão”, com atividades que fortaleçam o debate sobre o tema.
- Levar a campanha para fora da PUC-SP. Divulgar os fatos ocorridos para a imprensa e diversos setores da sociedade.
- Repudiar a presença da Graber na universidade, por se tratar de uma empresa cuja finalidade é promover a segurança policial e política.
- Criar uma Comissão Jurídica, para acompanhar, analisar e subsidiar as ações do Comitê.
A próxima reunião acontecerá dia 12/03, quarta-feira, às 18h, na sede da APROPUC.