Artigos

Para não esquecer: "Massacre da Praia Vermelha"

UNE, 23 de setembro de 2007
Por Tatiana Matos Rezende
(…) O episódio ficou conhecido como "massacre da Praia Vermelha", dada a crueldade empregada contra 600 estudantes que se encontravam em vigília na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual UFRJ) no campus da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Os estudantes manifestavam-se contra as medidas governamentais antidemocráticas que feriam a autonomia universitária e o encrudescimento do regime militar, que respondeu com brutalidade à oposição dos estudantes. (…)

UFRJ homenageia estudantes que resistiram à ditadura militar

Agência UFRJ de Notícias/CSS, 25/09/2006
Por Geralda Alves e Isabela Bonisolo
Quarenta anos depois, Conselho Universitário da UFRJ rememora episódio que ficou conhecido como o Massacre da Praia Vermelha. Exposição fotográfica, sessão solene, depoimentos emocionados e descerramento de placa em homenagem aos jovens estudantes – os Rebeldes da Praia Vermelha - que se insurgiram contra a ditadura militar, foram o ponto alto da solenidade. (…)

O massacre da Praia Vermelha

Jornal da UFRJ, edição nº 19 • Agosto de 2006
Por Bruno Franco com colaboração de Nathalia Oliveira
(…) A agenda da comunidade universitária pautava diversas reivindicações como a ampliação da representação discente nos colegiados, a própria autonomia universitária, o fim da cobrança de anuidades, estabelecida pela Lei 4.464/64, conhecida como Lei Suplicy de Lacerda, que também proibia as atividades políticas nas organizações estudantis, regulamentando suas entidades representativas. Esse cenário motivou a escalada de ações de parte a parte – avalia Paes de Carvalho – e “a repressão apertou em desproporção com qualquer possível ameaça da ordem pública representada pelo meio estudantil”. (…)

A mudança físico-espacial da Escola da Praia Vermelha

"(…) Bom, aí um tempão, aí eles fecharam, começou o cerco da polícia. Chegava polícia de tudo que era lado. Foi chegando, e a noite estava gelada, estava um frio bárbaro. Começaram a fazer comissão para ir comprar comida, comprar sanduíche. (…) Eu não fui preso, não. Na hora da invasão fui espancadíssimo. Tinha professores? Não me recordo (…)"

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